Em 2022, o número de Microempreendedores Individuais (MEIs) no Brasil atingiu 14,6 milhões, representando um crescimento de 11,4% em relação ao ano anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa alta reflete o aumento do empreendedorismo no país.
Apesar do aumento no número de MEIs, a participação deles no total de ocupados caiu 0,3%. O IBGE atribui essa queda ao crescimento do pessoal ocupado total no Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre). Essa mudança foi impulsionada pela inclusão de empresas optantes pelo Simples Nacional, organizações sem fins lucrativos e pessoas físicas no eSocial.
Os MEIs são pequenos empresários que atuam de forma individual, com faturamento anual limitado a R$ 81 mil e, no máximo, um estabelecimento. Além disso, o estudo do IBGE revelou que 80% dos MEIs fundados em 2019 conseguiram sobreviver após três anos de operação. Isso representa cerca de 1,8 milhão de microempreendedores.
No entanto, os empreendedores mais jovens, com até 29 anos, enfrentam maiores desafios para manter seus negócios. Apenas 75,6% desse grupo sobreviveram por três anos. Já entre homens e mulheres, as taxas de sobrevivência foram similares: 80,5% para os homens e 79,3% para as mulheres.
Esses dados mostram que, embora o empreendedorismo esteja em ascensão no Brasil, a longevidade dos negócios depende de fatores como a idade do empreendedor e o setor de atuação.