O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registra a inflação oficial brasileira, caiu em junho de 2024 em comparação ao mês anterior. No entanto, o resultado ficou abaixo das projeções de mercado, que esperavam um índice maior do que os 0,21% observados.
No acumulado do ano, a alta é de 2,48%, enquanto que, em 12 meses, é de 4,23%.
Entre os nove grupos pesquisados, sete tiveram alta em junho. Em particular, a maior contribuição para o aumento de preços veio de alimentos e bebidas, que subiram 0,44%. Os preços da batata inglesa (14,49%), leite longa vida (7,43%), café moído (3,03%) e arroz (2,25%) foram os principais responsáveis. Por outro lado, entre as quedas, destacam-se a cenoura (-9,47%), a cebola (-7,49%) e as frutas (-2,62%).
Além disso, o grupo de saúde e cuidados pessoais teve alta puxada por perfumes. No grupo de preços para habitação, a taxa de água e esgoto foi o principal item a subir.
Por outro lado, a contribuição para a queda da inflação veio do grupo de transportes, influenciado principalmente por passagens aéreas e óleo diesel.
Em termos regionais, Porto Alegre (RS) teve a maior média de inflação negativa (queda de preços), com quase -0,15%. Entretanto, o maior crescimento de preços ocorreu em Goiânia (GO), a 0,50%, influenciado pelas altas do etanol e da gasolina.
Por fim, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados.