A cotação comercial do dólar subiu fortemente no último fechamento, chegando a R$ 5,58. Nesse sentido, a alta foi de 1,85%. Em relação ao euro, o valor é de R$ 6,09, com uma elevação de 1,50%. Para o turismo, os valores são ainda mais elevados.
O último fechamento repercutiu a espera do mercado para os encaminhamentos da reunião que ocorreu no Palácio do Planalto entre o Presidente da República e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, da Casa Civil, Rui Costa, e da Gestão e Inovação, Esther Dweck. Em consequência, pessimismo e preocupação doméstica surgiram com a declaração de Lula sobre a necessidade de “precisar convencer-se” para que um corte de gastos ocorra. Além disso, dúvidas permanecem sobre o cumprimento da meta fiscal para 2024.
Os investidores também aguardavam pelo Panorama Macroeconômico, que a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda (MF) divulgou no fim de tarde de quinta-feira (18). O conteúdo compila dados sobre conjuntura e mantém a projeção de crescimento de 2,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. A projeção é a mesma que o boletim divulgou em maio de 2024. Ou seja, os técnicos da Fazenda consideraram como nulo o impacto das enchentes do Rio Grande do Sul sobre o desempenho da economia brasileira. Com relação à inflação, revisaram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,70% para 3,90% em 2024.
A atenção também segue voltada para a divulgação do 3º relatório bimestral do Orçamento de 2024, prevista para 22 de julho, segunda-feira. O material consistirá em uma métrica para a percepção de cumprimento (ou não) do objetivo fiscal do governo.
Nos Estados Unidos, apesar de chances moderadas de redução dos juros, o patamar é considerado elevado para o país, o que valoriza o dólar em relação a diversas divisas internacionais. De modo geral, o último fechamento foi de ganhos para a moeda americana em diferentes países.
Por fim, as cotações são da companhia Morningstar.