No primeiro semestre de 2024, a Lei do Jovem Aprendiz (Lei 10.097/00) permitiu que quase 60 mil jovens ingressassem no mercado de trabalho formal. Com 58.656 contratações entre janeiro e junho, o programa registrou, portanto, seu melhor resultado histórico. Esse número representa, aliás, um aumento de 8,39% em comparação ao mesmo período de 2023, quando 54.115 jovens começaram a trabalhar.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) destaca que esse desempenho reflete, sobretudo, o esforço contínuo para criar mais oportunidades de trabalho dignas. Em maio, por exemplo, o programa atingiu um marco histórico, com 615.401 jovens atuando como aprendizes. Já em junho, o número de aprendizes caiu ligeiramente para 614.515, devido ao aumento nos desligamentos no final do semestre letivo.
Atualmente, 614.575 jovens trabalham como aprendizes no Brasil. Entre eles, 66,30% têm até 17 anos, e 51,70% cursam o ensino médio. As mulheres, por sua vez, lideram em participação, representando 52,60% dos aprendizes.
O programa Jovem Aprendiz se destaca, assim, como uma das principais políticas públicas de combate à evasão escolar. Ele não apenas oferece oportunidades de trabalho, mas também motiva os jovens a continuarem na escola. Esse ciclo virtuoso, sem dúvida, beneficia tanto o mercado de trabalho quanto a educação.
Com esses esforços, o programa se firma como, portanto, um elemento essencial para o desenvolvimento socioeconômico do país.