A inflação na Argentina registrou uma nova desaceleração em junho, alcançando o menor nível de 2024, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu para 4%, após ter marcado 4,6% no mês anterior.
Essa desaceleração se reflete em uma estabilidade desde maio, quando o índice registrou 4,2%, metade do pico de abril, que havia atingido 8,4%. Desde então, o IPC mantém uma trajetória de queda, após ter chegado a um impressionante 25,5% em dezembro de 2023.
No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação caiu para 263,4%, um alívio em comparação aos 271,5% de maio. Esta foi a terceira queda consecutiva após o índice ter atingido 289,4% em abril.
Entre os setores que mais contribuíram para essa desaceleração em junho, destacam-se restaurantes e hotéis, com uma queda de 6%, seguidos por bebidas alcoólicas e tabaco, que caíram 6,1%. O setor de moradia, água, energia, gás e combustíveis também apresentou um recuo expressivo, de 6%.
Esses dados indicam um cenário de alívio econômico, embora a inflação ainda seja elevada. A expectativa do mercado é que a tendência de queda continue nos próximos meses, consolidando uma recuperação gradual da economia argentina.
As autoridades seguem monitorando de perto os setores mais vulneráveis para garantir uma desaceleração sustentável dos preços no futuro.